terça-feira, 21 de setembro de 2010

Você acredita em sorte ou azar?

Lidar com as espectativas das pesssoas é sempre complicado, que o digam os analistas de sistema e os diretores financeiros...

Em nossa atividades como consultores de risco e planejamento também sofremos com a distância entre a percepção, a espectativa e a realidade.

No execelente texto “O excesso de confiança e as oportunidades em ações” o igualmente excelente Aquiles Mosca nos fala de dados interessantes sobre as espectativas e o comportamento descolado da realidade que podemos tomar. O exemplo do bilhete da loteria é excelente: “Quer os números sejam escolhidos por mim, por você ou por um orangotango, temos todos a mesma probabilidade de ganhar, ou seja, quase zero. No entanto, na segunda metade da década de 70, um estudo realizado nos EUA (Langer, 1975) mostrou que mais de 60% das pessoas pagariam até o dobro do preço de um bilhete de loteria se elas mesmas pudessem escolher os números da sorte. O mesmo grupo de pesquisadores revelou que mais de 70% das pessoas pesquisadas acreditavam ter maior chance de vencer no jogo de dados se elas mesmas fizessem o arremesso. A psicologia registrou em diversos estudos a tendência de imputarmos um otimismo exagerado à nossa própria sorte. Esse viés de otimismo nos leva a crer que a lei das probabilidades se aplica principalmente às outras pessoas, mas não a nós mesmos.”

Nós conhecemos bem essa tendência, quem já não ouviu a frase – sou positivo, essas coisas não acontecem comigo?

Considero que essa tendência pode colocar em risco, não só a carteira de investimentos, como também o sucesso do negócio, a qualidade de vida da família e a própria qualidade de vida no longo prazo.
Não estruturar um planejamento financeiro bem embasado e estruturado para os riscos (bem) calculados leva a maioria das pessoas à frustração e perdas financeiras que podem ser definitivas e irremediáveis.
Em diversos graus, superestimar as probabilidades positivas levam diretamente ao despreparo para lidar com os revezes inevitáveis.

O incrível é que essa tendência vai do micro ao macro: o que levaria corporações fortíssimas à imobilidade até a completa queda, diante de quadros de mercado desfavoráveis?
É só pensar que a grande maioria das empresas não tem uma estratégia de gerência de riscos, controle de perdas ou sucessão empresarial.

Diante disso nosso trabalho fica ainda mais importante, pois forçamos uma reflexão sobre as possibilidades reais e as imaginadas e como garantir um plano de ação perene e consistente com os objetivos de cada um... no micro ou no macro!

Beijos e boa noite

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dificuldades com o financês e o investês?

Olá

Se vocês, assim como eu, tenta entender a sopa de letrinhas do mercado financeiro aqui vão alguns endereços onde há explicações razoáveis para nós.


http://vocesa.abril.com.br/servicos/dicionario-financeiro/dicionario-financeiro.shtml

http://wiki.advfn.com/pt/Dicion%C3%A1rio_Financeiro

http://www.economiabr.net/dicionario/

http://www.enfin.com.br/bolsa/main.php

Beijo a todos

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O bom seguro de vida é feito para usar!

Já houvi de muitas pessoas, inclusive de um corretor de seguros dentro de um evento do FENACOR, que o problema do seguro de vida é que, quando mais precisamos dele, não podemos te-lo mais. Ou seja, pagamos pelo produto a vida inteira e quando estivermos velhos, não poderemos mante-lo, seja pelo decurso de prazo ou pelos valores proibitivos.

Antes de falar em produtos, vamos olhar os objetivos!
Vamos deixar claro um ponto muuuito importante e que faz toda a diferença no tipo de plano de contingência que queremos implantar.
Para que queremos nossas garantias?
Os prazos de duração dos produtos devem ser escolhidos de forma coerente com as garantias as quais queremos. Ou seja, se queremos uma garantia p/ uma viagem, basta um produto que vai durar aqueles poucos dias. Mas se queremos garantir os estudos de uma criança, devemos ter em mente o período de 20 a 25 anos que corresponde ao período escolar.
Se queremos uma garantia para toda a vida, temos que ter em mente uma proteção vitalícia.

Uma vez definido o objetivo, aí sim, poderemos escolher os produtos mais adequados ao nosso propósito.

Há produtos disponíveis?
Seguros temporários são excelentes para garantir coisas cujo prazo é conhecido e limitado. Podem ser renováveis ou de prazo único. Existe uma regra simples nos casos de seguros temporários: quanto maior o prazo melhor para o segurado, quanto menor, melhor para a seguradora. Estatística...

Mas se o objetivo for uma garantia para a vida inteira, aí é necessário um produto que dure a vida toda, portanto ele não pode ter data para acabar, pelo simples motivo que nós não sabemos o tal prazo de nossa vida. Nesse caso o melhor é um produto vida inteira.

Do ponto de vista de algumas companhias e dos canais de venda massificados, apresentar seguros temporários renováveis como única opção é mais "facil" de comercializar e controlar além das proteções legais nos casos de omissões ou dúvidas justificadas...

Não se esqueça de avaliar a forma de pagamento.

Há, basicamente, 2 possibilidades:
1. Pagamento progressivo que vai ficando mais caro conforme o tempo passa e que dura por todo o período no qual o seguro estiver ativo.
2. Pagamento planificado, o período de pagamento é limitado e o valor é o mesmo do início ao fim.

As vantagens do pagamento planificado são muitas, embora inicialmente ele seja maior, ele torna possível ter um seguro de vida inteira sem que o preço se torne impagável na 3a. idade.

Com a ajuda de um consultor bem preparado, como quem vos escreve ;)), é possível montar um plano consistente e de acordo com as expectativas.

Pesquise sempre!!!

Beijo e boa noite!