terça-feira, 27 de julho de 2010

Educação Financeira VI - Yuuupi!!!!!! O dinheiro sobrou!!!!!

Depois de alguns meses de ginástica, ajustes e controles e os resultados começam a aparecer: o dinheiro começa a sobrar.

Aparecem 2 perguntas:

1. Quanto poupar?

O ideal é investir com prazos definidos, projetos e sonhos estabelecidos para escolher os investimentos mais adequados.

Tenha em mente que a estruturação do que se poupa é similar ao processo de despesas, ou seja siga as prioridades. O percentual a ser poupado também.

Divida as sobras em "camadas". Cada camada para cada tipo de prazo:

Curto Prazo - 1 a 2 anos, reserva p/ as emergências e para o consumo - férias, natal, compras grandes

Médio Prazo - 5 a 6 anos, p/ bens e aquisições

Longo Prazo - acima de 10 anos, focando os grandes sonhos e 3a idade

2. Onde colocá-los?

Aposentadoria = longo prazo

317,15/mês durante 15 anos = R$ 106.688,97 = renda de R$ 1.000,00 p/ 15 anos com juros de poupança.

Produtos:
FGTS: pode servir como uma complementação de renda

Seguros resgatáveis

PGBL e VGBL: plano de previdência privada para fazer uma poupança

Imóveis: renda programada

Investimentos direcionados - fundos de investimento, ações e negócios

Educação dos filhos = médio prazo

Planejar desde que nascem, quanto mais cedo melhor, mais suave e maior o valor final.


Entendendo a base:

Como a moeda é usada na economia
Intermediar trocas – circulação de mercadorias
Unidade de valor – sistema de preços
Reserva de valor – comprar um bem ou guardar a moeda para uso posterior

Agentes Econômicos
Família (produzindo, recebendo e consumindo) Governo (produzindo, recebendo e consumindo) Empresa (produzindo, recebendo e consumindo)
Podem ser deficitário ou superavitário


Sistema Financeiro Nacional
Conselho Monetário nacional
BACEN – Bancos comerciais e de investimento e corretoras de valores e cambio
CVM – Mercados de capitais = Bolsas, sociedades anônimas, corretoras e distribuidoras de investimentos.
Mercado financeiro
Quem tem excesso de dinheiro empresta para quem tem falta.
Mercado de crédito > intermediários = bancos comerciais
Com fundos de investimentos que tem um custo para seu dinheiro

Fundos de investimentos tem 2 documentos importantíssimos = regulamento do fundo e política de investimentos.

Mercado de capitais > intermediários = corretoras, distribuidoras e bancos de investimento.

Tipos de investimentos
Imóveis – baixa liquidez, média segurança, média rentabilidade (hj 0,7%).
Poupança – alta liquidez, média segurança, baixa rentabilidade.
Renda fixa – média liquidez, alta segurança, média rentabilidade.
Ações – baixa liquidez, alto risco, alta rentabilidade.
Tesouro Direto – misturar pré e pos fixado

Segurança, rentabilidade e liquidez.
Quanto maio a segurança e liquidez, menor a rentabilidade.
Todo tipo de investimento apresenta riscos.

Que investidor sou eu?
Perfil:

Conservador: não pode ou não deseja correr riscos
Moderado: admite correr riscos desde q não sejam tão elevados
Agressivo (arrojado): não se intimida

Onde você está e para onde quer ir vai orientar sua estratégia de investimentos

Curto prazo: investimento conservador
Médio e longo prazo: podem incluir uma parcela de investimento de maior risco.

Atenção: Conheça sua tolerância ao risco. e conheça quais as características dos produtos e serviços (fundos, investimentos etc).

O valor do tempo!

Tudo tem risco! Tem-se que conhecer as características de tudo o que se compra.


1o. determinamos quais os riscos dos investimentos que queremos fazer
2o. Diversificamos as aplicações


O que são ações

Uma forma de ser sócio, ter um pedaço da empresa, no Brasil há ações preferenciais e ordinárias.

Assim como avaliamos um carro que compramos, devemos avaliar a empresa que queremos "comprar".

Boa administração – pouco endividado e lucrativa
Bem negociada na bolsa (liquidez)
Paga bons dividendos (distribui lucros)
Trata bem o acionista (depto de relações de investidores)

O que esperar de sua "compra"?

Lucro – distribuído pela empresa
Desempenho realizado pela empresa, atual e historico
Desempenho do setor e da economia
Acontecimentos políticos.

Bolsas são Locais de negociar ações, centralizam os negócios e divulgam informações. Para isso é preciso transparência, fiscalização e controle.

Ações são patrimônio inventariável e/ou partilhado, pode ser dado em garantia.

Formas de investir em ações

Clubes de investimento: familiares, amigos e colegas. Mínimo de 3 e máximo de 150 pessoas – interesse comum, 51% em ações, IR só qdo realiza
Fundos de investimento: condomínio de cotas, IR semestral
Individualmente


Simuladores:

Folhainvest
Uolinvest
Mercado futuro
www.tveducacaofinanceira.com.br

Agora é só seguir o planejamento!!!!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Seguros - estamos caminhando para o 1o. mundo

Seguro de vida é o que mais cresce entre as apólices pessoais
Companhias que atuam com corretores apostam em venda diferenciada para abocanhar parcela dos bancos
Thais Folego

O seguro mais popular no Brasil é para a cobertura de bens: o de automóvel. A apólice de vida individual ainda tem pouco alcance. Com o crescimento da economia e da renda da população, no entanto, a modalidade tem sido a que mais cresce entre as apólices voltadas a pessoas. Em maio, arrecadou R$ 82,4 milhões em prêmios, 38% a mais do que no mesmo mês do ano passado, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep). O seguro de vida coletivo é o que tem a maior parcela, com R$ 638 milhões em prêmios no mesmo período.

"O Brasil tem um espaço enorme para crescer em seguro de vida, quando comparado a economias desenvolvidas", diz Renato Russo, vice-presidente da Federação Nacional de Vida e Previdência (Fenaprevi). Segundo o executivo, a tendência é a criação de apólices de vida que tenham um componente de acumulação.

A Prudential é especialista nesse tipo de seguro. Uma parte do valor pago pela apólice é destinada à cobertura dos riscos de morte ou invalidez, enquanto uma parte volta para o segurado na terceira idade, como se fosse um plano de previdência. "Com a economia e a moeda estáveis, temos crescido 27% em faturamento nos últimos anos", diz Fabio Lins, presidente eleito da Prudential do Brasil.

Distribuição

No exterior, a maior parte das vendas de seguro de vida individual é feita por meio do corretor, enquanto no Brasil é o balcão do banco que detém a maior parcela. A contratação dessa apólice envolve consultoria, pois é preciso analisar qual é a necessidade de capital que os beneficiários do seguro teriam num eventual sinistro.

E é exatamente nessa venda consultiva que as seguradoras que atuam somente com corretores apostam para abocanhar uma parcela de apólices fechadas no balcão dos bancos. Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander são, nessa ordem, os líderes em seguros de vida e acidentes pessoais, segundo levantamento da Fenaprevi com dados da Susep.

Os corretores credenciados pela Prudential, por exemplo, recebem treinamento para se tornarem "life planners". "Eles veem quantos filhos o segurado tem, qual é a fase da vida em que eles se encontram, pois ter filhos em idade escolar, que ainda vão depender muito tempo do segurado, é diferente de ter um filho saindo da faculdade, em termos de necessidade de capital num possível caso de morte", explica o executivo da Prudential.
Outra estratégia é a venda cruzada de seguros.

A Liberty tem uma carteira de veículos com de mais de um milhão de segurados. "Nossos corretores podem oferecer vida para as carteiras de auto e residência", diz PauloUmeki, diretor técnico da Liberty Seguros.

Outra tendência é a oferta de coberturas adicionais para serem usadas ainda em vida pelo segurado, como doenças graves, oferecida pela Prudential. A apólice da Allianz tem cobertura facultativa para câncer de mama, útero e ovário para mulheres e próstata para homens.

No caso do segurado ser diagnosticado com uma dessas doenças, recebe parte da indenização em vida para se tratar.

"É um diferencial que contribui para a qualidade de vida do segurado", diz Olívio Luccas Filho, diretor executivo de Vida, Atuária e Precificação da Allianz Seguros.

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"O Brasil tem um espaço enorme para crescer em seguro de vida, quando comparado às economias desenvolvidas" Renato Russo, vice-presidente da Fenaprev

Extraído da edição Funenseg em Pauta de 14/07/2010 http://funenseg.empauta.com/funenseg/index.php?action=999&cod_noticia=970261154

terça-feira, 13 de julho de 2010

Educação financeira - parte V - crédito saudável

Todas as ferramentas financeiras disponíveis - cartões, cheques etc, tem custo. Na hora de negociar uma compra ou avaliar a aquisição de mais um cartão "porque é de graça" avalie esses custos. As taxas cobradas pelos cartões gratuitos são mais caras que a maioria das taxas de juros de mercado.

A maneira mais fácil de se endividar é deixar à mão muitos cartões... Tenha em mente, o porque de ter cada cartão, conta corrente e demais ferramentas e use-as de forma racional.

Custos do pagamento à vista.
Cartão de débito também tem custo, às vezes cheque ou dinheiro é mais barato para o lojista, portanto para você também.

Na hora de comprar vá "armado", use o relacionamento comercial, não tenha vergonha de barganhar. Se prepare estudando os concorrentes, as taxas, o percentual, afinal você tem o que o lojista mais quer: o dinheiro.

Sedução do Crédito

Tanto o cartão de crédito quanto o cheque pré devem ser usados a nosso favor, ou seja, a situação deve ser: eu já tenho o dinheiro mas não ganhei vantagem no pagamento à vista, nunca contra nós, usar como um dinheiro que não temos ainda.

Juros – o produto que mais se compra hoje em dia - no cartão, no cheque especial, no parcelamento... quanto mais parcelas, mais facilidade de obtenção (risco) e maior inflação mais caros os juros.

PAGAR SEMPRE A VISTA – COM DESCONTO

Bancos

Conheça bem seu banco: serviços prestados, número e localização das agências, vantagens oferecidas ao cliente, tarifas bancárias e taxas.
Negocie e se necessário troque de banco.

Controle sua vida financeira.

Cartão de crédito

Ideal usar o prazo dos 40 dias sempre e nunca utilize o crédito rotativo, se vc perceber que não vai conseguir pagar a fatura integral, utilize a ferramenta de parcelamento total que várias administradoras disponibilizam, não use o rotativo!
Ponha na poupança o dinheiro que você não usou para pagar à vista e receba o juros dos 40 dias do prazo do cartão.

Como fazer para sobrar o rico dinheirinho?

Eliminar despesas que implicam na cobrança de juros. É melhor gastar esse valor em coisas que revertam a seu favor.

Cortar despesas desnecessárias (como vimos nos itens anteriores)

Reduzir despesas com superfluos: restaurantes, roupas novas, viagens freqüentes.

Reduzir um pouco mensalmente = grande economia anual

Não agregue o limite do cheque especial à sua renda. Se necessário, peça ao gerente do banco para reduzi-lo.

Reserve só uma parte da renda para pagar as dívidas.

Com um pouco de sacrifício mas por uma causa nobre, em poucos meses já dá para sentir a diferença.

Na próxima: sobrou? o que fazer?

beijos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Educação financeira IV - as descobertas e as escolhas

Depois de preencher a planilha, levantar os gastos e decifrar as variações de custos e despesas, vamos mensurar o que já sentimos todos os meses, ou sobra mês no final do dinheiro ou (oba!:))sobra dinheiro no final do mês.

A diferença agora é que sabemos exatamente para onde e quanto está indo o suado dinheirinho da família.

O que fazer quando a despesa supera a receita?

A melhor saída é encarar de forma direta e urgente esse desequilíbrio, como uma doença que precisa ser curada o mais rápido possível.

1o. Isolar o problema: de que forma o prejuízo está acontecendo?
Uso do limite do cheque especial? Pagamento apenas do mínimo da fatura do cartão de crédito?
Qual é a sangria?

Fazer a conta de quanto é pago de juros e custas!
Elimine os usos indevidos, se preciso reformule todo o uso dos cartões e cheque especial, ficando sem utilizá-los por um tempo. Nos casos mais graves, troque várias dívidas de juros altos por uma única com juros bem mais baixos e negociados.

Atenção! Só faça isso após saber exatamente como é seu orçamento e como ganhar saúde orçamentária através das mudanças do 2o. item, abaixo. Senão corre-se o risco de em pouco tempo voltar a ter-se várias dívidas.

2o. Onde é possível economizar?
Ser rígido com gastos adicionais. Em estado de excessão, suspender por um tempo os presentes, passeios, viagens ou gastos que possam ser postergados.
É possível economizar em alguns gastos fixos, tais como luz, água, tv, INTERNET e telefone, por exemplo. Renegocie com os prestadores de serviço e troque por fornecedores mais em conta. Use menos!
Os gastos variáveis também podem ser repensados e remanejados.
Avaliar corretamente as necessidades a serem compradas já na próxima ida ao supermercado. Não estocar, não ir as compras com fome, com pressa ou com as crianças e, muuuito importante, fazer e ser fiel à lista de compras, baseada no que já existe nos armários e pensar em como consumir da forma mais sábia e econômica.

O processo pode e deve ser repetidos quantas vezes for possível e necessário, reduzindo a cada etapa uma fração das despesas. Pequenos ganhos de 5 a 10% em cada conta, cada compra, vão representar uma economia que vai ajudar a familia a readquir o equilíbrio financeiro - e também emocional e mental, não?

O objetivo é não apenas encaixar seu orçamento dentro de seu salário, mas criar uma sobra para iniciar seu plano de investimentos.

Avaliar a importância e relevância das ofertas. Calcular o valor de antecipar um pagamento numa compra de “atacado”. As vezes, a economia não corresponde ao volume comprado, sem contar o risco de perdas e desperdícios pelo armazenamento de longo prazo.

Economia é comportamento sócio-político. Questionar o porque das escolhas de consumo e para que e quem vão servir. Vivemos num mundo onde nossas escolhas atingirão e servirão de base para edificar e consolidar as praticas de nossos filhos. O que queremos para eles?

Não desespere! As melhorias feitas e que gerarão economia no consumo é assunto a ser tratado com tranqüilidade para que as mudanças sejam benéficas e graduais para todos. Divida com todos da família os riscos e prejuízos de se manter a forma atual e as vantagens da mudança.
Encarar as dificuldade de abrir mão do consumo e racionalizar gastos com bom humor e de forma a evoluir constantemente.

Mantenha o foco e siga o roteiro:
. Anote os gastos diários.
. Cole a foto ou escreva os sonhos em locais estratégicos.
. Analise semanalmente os gastos.
. Use as liquidações e promoções a seu favor, ser disciplinado para explorar as condições favoráveis com coisas realmente relevantes e necessárias.
. Não alimente as dívidas e se necessário corte gastos radicalmente. Lembre-se, é apenas uma fase.
. Pesquisar preços e formas de pagamento (exaustivamente).

Reflexão

Eu consigo entrar e sair do shopping sem comprar nada?
Você sabia... Que todo Shopping é planejado para nos levar a consumir e gastar – luz, piso, temperatura etc. Para que se perca a noção de tempo, clima e direção e assim fiquemos mais vulneráveis ao bombardeio do consumo?

No seu guarda-roupa há itens (bolsas, sapatos, cds, celulares etc.) que nunca usou?
Costuma adquirir coisas que não havia percebido que precisava até ver na vitrine da loja?

Pense antes de consumir
Eu realmente preciso disso?
Selecionar e buscar qualidade para que seu dinheiro, em forma de produto, DURE O MÁXIMO POSSÍVEL.
Pesquisar preços
Exigir desconto para pagamento á vista

Sair de casa planejado para as compras, de qualquer tipo, para continuar dono do próprio destino e do próprio bolso.

Pense: Eu mereço!... uma vida bacana, de qualidade e tranquila hoje e sempre... siga o planejamento!

Pensando e crescendo!

No próximo: as ferramentas de crédito, vantagens e riscos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Educação financeira - parte III a missão!

Orçamento pessoal e familiar

Se organizar o orçamento sozinho é difícil, pois é preciso mudar hábitos, fazer escolhas e postergar gastos, em família as dificuldades se ampliam, isso virou até uma matéria de programa de TV, lembram?
Há o agravante de mostrar a todos que o que vinha sendo feito antes não deu certo e é preciso ser modificado. Nesse momento, da mesma forma que para nós, a melhor solução é envolver toda a família na conquista dos sonhos de todos, ou seja, é difícil a família toda se envolver no sonho só de um. A solução é fazer a lista de desejos a serem alcançados e todos unirem esforços na conquista desses prêmios. Uma boa idéia é usar expedientes como colocar as imagens dos sonhos num lugar bem visível, como a porta da geladeira.

Principalmente em matéria de dinheiro, a união faz a força.

Depois da lista de sonhos estar definida pode-se começar a reavaliar os costumes, questionar sobre o estilo de vida que temos a que podemos ter.

FUNDAMENTAL: Montar e fazer a planilha do orçamento doméstico e pessoal!
Se você não tiver uma fácil ,use esta disponível no site da BOVESPA (que tem muito mais coisas legais para educação financeira, vale "fuçar")

Planilha:

1 - Receitas

Use as variações reais, o que está escrito nos holerites da vida, com todo os descontos, mesmo os eventuais.
Quem tem renda variável, utilizar a renda mínima ou base.

2 - Investimentos

Valor a guardar. Veja que esse é o segundo item, o IPM(imposto para mim), o ideal é que antes de pagar os outros nós nos pagemos.

3 - Despesas fixas

Separada por tipo de despesa, são os valores que variam pouco ao longo do ano, casa saúde, educação, impostos.

4 - Despesas variáveis

Aí está a primeira pegadinha, pois são os custos de consumo, pois aí é que podemos melhorar a qualidade e quantidade de gastos.
Usar as informações o mais próximo do real para montar um histórico coerente para aprender quais as características pessoais e da família, pois essas despesas variam ao longo do ano.
Um dos itens difíceis de medir é o dinheirinho de todo o dia, gastos pequenos mas que acumulados assustam!
Uma recomendação constante é anotar num caderninho tudo o que se compra e gasta e montar uma planilha de gastos diários para avaliar as necessidades x desperdícios.

5 – Despesas adicionais

Outra pegadinha! Na maioria das vezes as eventualidades não são tão eventuais, mas muito de falta de planejamento. Despesas de manutenção - das coisas e pessoas - estão entre os gastos que podem ser planejados, basta fazer a conta para as eventualidades, guardar para gastos imprevistos (as vezes nem tanto assim).
Medir e preparar o futuro é garantia de tranquilidade, portanto faça um levantamento dos gastos "imprevistos" com a saúde, o carro, os estudos, os eletroeletronicos, residenciais e tente montar fundos de garantia.

6 – O resultado
A planilha dá os resultados que devem ser atualizados e analisados para serem traçados os objetivos de mudança.

Se a família fizer a planilha junta vai ficar mais fácil o comprometimento com as melhorias necessárias.
A falta de diálogo sobre dinheiro é a causa dos 3 principais motivos de separação.

Nessa etapa vamos ter um trabalhão!

Na próxima, o que fazer quando a despesa supera a receita?

Beijo a todos

domingo, 4 de julho de 2010

Educação Financeira parte II

Atenção aos passos abaixo:
1o. passo: começar a sonhar.
2o. passo: realizar os sonhos
3o. passo: pés no chão para caminhar na direção da concretização do sonho
Para criarmos disciplina e foco financeiro precisamos de uma boa razão, essa razão é a realização de nossos sonhos.

É preciso se preparar para construir a realização.

O que faz os sonhos virarem projetos? Prazo e custo. Onde fica? Quais as condições? Teremos de trabalhar em que direção? Quais os imprevistos possíveis?
1. Estabelecer Objetivo e Prioridades - nesse momento que devemos escolher o que é mais importante - o sapato ou o carro novo?
Decisões baseadas nas condições EXISTENTES.

2. Eliminar desperdícios – mudança de hábitos – é preciso dar preço aos nossos hábitos = qto custa o que é jogado fora (luzes de stand by, restos de shampoo, de óleo, de comida etc.). Apelo ao consumo baseado nos estados emocionais, ansiedade, baixa auto-estima.
Expectativa de vida – carecteristicas de família e qualidade da longevidade.

3. Amenizar ou eliminar o stresse pela falta de DINHEIRO. O planejamento faz da vida menos incerta, traz mais estabilidade e conforto pessoal, inclusive a saúde física. Poupar dá autonomia sobre as decisões, principalmente nas horas mais críticas.
Todos merecemos viver com mais conforto e tranqüilidade.

4. Preparar e seguir seu orçamento.
Vc sabe quanto dinheiro você tem?
Qualquer planejamento tem inicio num orçamento bem feito – organização das contas, gastos e ganhos.
Fazer orçamento é tarefa bem simples, que pode auxiliar na realização dos sonhos.
Lembre-se, quanto mais dinheiro na carteira, sem um destino específico para ele, maior é o risco de gastá-lo em coisas desnecessárias.

Efetivar o orçamento pessoal e familiar

Questionar sobre o estilo de vida que podemos ter. Coisas que fazemos por repetição não podem ser mudadas? Em relação às despesas da casa, do carro, do trabalho...
Importante:
Auto conhecimento, para assumir o que quer, gosta, deseja e busca, não o que os outros impõe.
Analisar e selecionar os estabelecimentos comerciais e serviços que utilizamos. Atenção às cobranças sobre quereres que não são nossos - consumo imposto pelo grupo, pela família, pela mídia.

Registrar os gastos e projetar necessidades futuras.
Determinar quais despesas fixas e gastos, mesmo pequenos.

Consumo não é só o que se paga pelo bem, mas todos os custos associados, diretos e indiretos. Exemplo: o carro tem custo de aquisição, mais custo de seguro, manutenção, estacionamento, impostos, combustivel etc, em média o custo anual de um automóvel é R$ 10.000,00 além da aquisição.
Rever os hábitos e redimensionar os custos reais de cada coisa

Muita coisa para refletir e reorganizar. Coloque no papel tudo o que você paga e porque vc consome cada coisa. Dê uma nota, de 0 a 10, onde 0 significa que não é importante (nem sei porque compro) e o 10 é muito importante (preciso muito disso), para cada item. Avalie o que você pode cortar de despesas baseado nessa nota.

Bastante coisa não?

A próxima é a rotina da planilha...

beijos

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pausa pra reflexão!

Para nós, a copa acabou!

Para minha rotina de trabalho é um alívio que as coisas possam voltar ao normal.

Mas eu queria que as pessoas não guardassem as bandeiras, ou as camisetas e vuvuzelas.

Queria que o espírito da copa continuasse, que a euforia e alegria que irmanaram a nação estivesse em evidência por muito mais tempo.
Queria que todos usassem a mesma quantidade de tempo e esforço que utilizaram para enfeitar as casas, escritórios e ruas para cuidar de cada problema ou necessidade de seu bairro e sua cidade.
Que o mesmo tempo e esforço para discutir detalhadamente cada jogada e jogadores fosse utilizados para exigir justiça, qualidade de vida e direitos.
Que toda a barulheira das vuvuzelas e apitos continuassem ensurdecedores diante da corrupção, abuso de poder e falta de respeito.
Em resumo, queria que nós pudéssemos ser brasileiros orgulhosos e aguerridos mais do que 20 dias a cada 4 anos.

Esse é meu desejo!